Fome
(do latim faminem) é o nome que se dá à sensação fisiológica pelo qual o corpo percebe que necessita de alimento para manter suas atividades
inerentes à vida. o termo comumente é usado mais
amplamente para referir a casos de má-nutrição ou privação de comida entre as
populações, normalmente devido a pobreza, conflitos políticos ou instabilidade, ou condições agrícolas adversas, em casos crônicos, pode
levar a um mal desenvolvimento e funcionamento do organismo, uma pessoa com fome está faminta.
A carência
de alimentos no organismo por períodos prolongados, causando sensações de
desconforto e dor, significa fome.
(Essa
sensação é devido à falta de energia que o organismo precisa para continuar com
suas atividades vitais. Quando há um período muito prolongado sem alimentos,
essa sensação pode se agravar causando mal-estar, dor no estômago, fraqueza e chegar a um óbito.)
Obesidade
É uma condição médica na qual se verifica acumulação de tecido adiposo em excesso ao ponto de poder
ter impacto negativo na saúde, o que leva à redução da esperança de vida e/ou aumento dos problemas de saúde
Uma pessoa é
considerada obesa quando o seu índice de massa corporal (imc) é superior a 30 kg/m2. Este
valor é obtido dividindo o peso da pessoa pelo quadrado da sua altura.
a obesidade
aumenta a probabilidade da ocorrência de várias doenças, em particular de doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, apneia de sono, alguns tipos de cancro e osteoartrite. a causa mais comum de obesidade é
uma combinação de uma dieta
hiper energética,
falta de exercício físico e susceptibilidade genética, embora alguns casos sejam
causados principalmente por genes, transtornos endócrinos, medicamentos ou transtornos mentais. As evidências que apoiem a
perspetiva de que algumas pessoas obesas comem pouco mas ganham peso devido a
um metabolismo lento são limitadas. No geral, as pessoas obesas consomem mais
energia do que as restantes devido às necessidades energéticas para sustentar a
maior massa corporal.
Ao longo de grande parte da
História, a humanidade lutou continuamente contra a escassez de alimentos, pelo
que a obesidade foi considerada em vários períodos um sinal de prosperidade e
riqueza. Muitas culturas viam
a obesidade enquanto resultado de defeitos de caráter. Na comédia grega, o obesus era um glutão e
uma personagem ridicularizada. Durante a época paleocristã, a gula era vista como um sete pecados capitais.A obesidade foi particularmente comum entre as elites europeias durante a Idade Média e o Renascimento e nas civilizações do oriente asiático, Durante a revolução industrial constatou-se que o poder económico e militar dos países está intimamente relacionado com a força e o tamanho do corpo dos seus trabalhadores e soldados. O crescimento do IMC médio entre a população, desde o que hoje se considera um peso inferior ao normal até ao que agora se considera peso normal, contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento das sociedades industrializadas. Ao longo de todo o século XIX, a média de altura e de peso entre a população do mundo ocidental aumentou de forma significativa. No século XX, à medida que a população ia atingindo o seu potencial genético em termos de altura, o peso começou a aumentar de forma superior à altura, tendo como consequência o aumento da prevalência de obesidade. No pós-guerra, o aumento de prosperidade nos países desenvolvidos fez com que a taxa de mortalidade infantil diminuísse. No entanto, à medida que o índice de massa corporal aumentou, as doenças renais e cardiovasculares foram-se tornando cada vez mais comuns.
Na cultura ocidental contemporânea, o excesso de peso é muitas vezes visto como pouco atrativo e a obesidade está associada a diversos estereótipos negativos. Em qualquer idade, as pessoas obesas enfrentam estigma social e podem ser alvo de bullying, preconceito e discriminação No entanto, em diversas regiões africanas a obesidade ainda é vista como sinal de riqueza e bem-estar, situação que se tornou ainda mais comum desde o início da epidemia de VIH
Estilo de vida sedentário
Ver
também: Sedentarismo
O estilo de vida sedentário desempenha um papel
significativo na obesidade. A OMS refere que entre a população mundial se
verifica um declínio das atividades recreativas ativas e que, atualmente, cerca
de 30% da população mundial não realiza exercício físico suficiente Isto
deve-se à tendência de evolução para condições de trabalho que exigem cada vez
menos esforço físico, ao aumento da utilização de transportes mecanizados e à
maior prevalência de tecnologia residencial No caso das crianças, o declínio na
quantidade de atividade física deve-se também à diminuição na quantidade de
percursos feitos a pé e à inexistência de educação física
Tanto em
adultos como em crianças, existe uma correlação entre o tempo passado em frente
à televisão e o risco de obesidade. Um estudo de revisão constatou que 63 entre
73 estudos (86%) demonstraram existir um aumento da taxa de obesos em função do
aumento da exposição aos média, no qual a taxa aumenta de forma
proporcional ao tempo de visualização.
Fármacos
Alguns medicamentos podem provocar aumento de peso ou alterações na composição do corpo, como a insulina, sulfonilureias, tiazolidinedionas, antipsicóticos atípicos, antidepressivos, glicocorticoides, alguns anticonvulsivos (fenitoína e valproato), pizotifeno e algumas formas de contraceção hormonal.
Mecanismos fisiopatológicos envolvidos no desenvolvimento e manutenção da obesidade. Existem diversos mecanismos que participam na regulação do apetite e na ingestão de comida, no padrão de armazenagem do tecido adiposo e no desenvolvimento de resistência à insulina. Desde a descoberta da leptina, foram estudados diversos outros mediadores, como a grelina, insulina, orexina, colecistocinina ou a adiponectina. As adipocinas são mediadores produzidos pelo tecido adiposo e pensa-se que a sua acção modifique diversas doenças relacionadas com a obesidade.
A leptina e
a grelina são complementares ao nível da regulação do apetite. A grelina
produzida pelo estômago regula o apetite a curto prazo,
fazendo com que a pessoa sinta fome quando o estômago está vazio e indicando o
momento em que o estômago está cheio. A leptina é produzida pelo tecido adiposo
para sinalizar as reservas de gordura no corpo e mediar a regulação do apetite
a longo prazo; isto é, comer mais quando as reservas são poucas, e pouco quando
as reservas são muitas. Embora a administração de leptina possa ser eficaz num
pequeno subgrupo de indivíduos obesos com deficiência de leptina, pensa-se que
a maior parte seja resistente à leptina, apresentando inclusive níveis elevados
da hormona, o que explica a ineficácia da
administração de leptina para suprimir o apetite em grande parte da população.
Representação
gráfica de uma molécula de leptina.
Embora a
leptina e a relina sejam produzidas perifericamente, regulam o apetite através
de ações no sistema
nervoso central. As diversas hormonas reguladoras do apetite atuam no hipotálamo, uma região do cérebro onde está concentrada a
regulação da ingestão de alimentos e a gestão de energia. Existem diversos
circuitos no hipotálamo que contribuem para a sua função reguladora do apetite,
dos quais o sistema das melanocortinas é aquele que é melhor compreendido. O circuito tem
início no núcleo
arqueado, uma região
do hipotálamo com ligações ao hipotálamo lateral e ao hipotálamo
ventromedial, os centros responsáveis pela alimentação e sacieção, respetivamente.
O núcleo
arqueado contém dois grupos distintos de neurónios. O primeiro grupo coexpressa o neuropeptídeo
Y (NPY) e o peptídeo Agouti (AgRP), ao mesmo tempo que estimula o hipotálamo lateral e inibe o
hipotálamo ventromedial. O segundo grupo coexpressa pró-opiomelanocortina (POMC) e transcrito regulado por cocaína (CART), estimula o hipotálamo
ventromedial e inibe o hipotálamo lateral. Desta forma, os neurónios NPY/AgRP
estimulam a alimentação e inibem a saciação, enquanto que os neurónios
POMC/CART estimulam a saciação e inibem a alimentação. Ambos os grupos do
núcleo arqueado são regulados em parte pela leptina. A leptina inibe o grupo
NPY/AgRP e estimula o grupo POMC/CART. Assim, a presença de uma deficiência na
sinalização de leptina, causada tanto por insuficiência de leptina como por
resistência à leptina, provoca sobrealimentação e pode ser responsável por
algumas das formas genéticas e adquiridas de obesidade.
Efeitos na saúde
o excesso de
massa corporal está associado a várias doenças, em particular doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, apneia do sono, alguns tipos de cancro, osteoartrite e asma em consequência destes factores,
determina-se que a obesidade contribui para a diminuição da esperança de vida.
Mortalidade
Risco
relativo de morte após dez anos para homens (à esquerda) e mulheres (à direita)
de raça caucasiana e não fumadores nos estados unidos em função do imc.
A obesidade
é uma das principais causas de morte evitáveis em todo o mundo. Em cada ano, morrem 3,4 milhões de adultos em
consequência da obesidade ou do sobrepeso. A doença está também na origem de
44% dos casos de diabetes, 23% dos casos de doença arterial coronariana e entre 7 e 41% de determinados
tipos de cancro. Na europa, 7,7% das mortes (cerca
de um milhão de pessoas) são atribuídas ao excesso de peso. Em média, a obesidade reduz a esperança de
vida entre seis a sete anos. Um imc entre 30 e 35 kg/m2 reduz a esperança
de vida entre dois e quatro anos, enquanto que a obesidade grave
(imc > 40 kg/m2) reduz a esperança de vida em dez anos.
O risco de
mortalidade é menor no intervalo de imc de 20-25 kg/m2 em não fumadores, e
24–27 kg/m2 em fumadores. Existe uma associação entre valores de imc
superiores a 32 kg/m2 e a duplicação da taxa de mortalidade entre mulheres, ao longo de um período de 16 anos.
Comorbilidades
A obesidade
aumenta o risco de diversas complicações físicas e psicológicas. estas
comorbidades observam-se frequentemente integradas numa condição denominada síndrome metabólica,[1] uma conjugação de transtornos
clínicos que engloba: diabetes mellitus tipo 2, pressão arterial elevada, colesterol elevado e níveis elevados de triglicerídeos. As complicações podem ser causadas
diretamente pela obesidade ou de forma indireta, através de mecanismos com
causas em comum, como por exemplo uma dieta desequilibrada ou um estilo de vida
sedentário. A
intensidade da relação entre a obesidade e condições específicas é variável.
Uma das mais fortes é a ligação com a diabetes do tipo 2. O excesso de gordura
corporal está na origem de 64% dos casos de diabetes em homens e 77% dos casos
em mulheres.
as
consequências da obesidade a nível da saúde podem ser classificadas em duas
categorias genéricas: as que podem ser atribuídas aos efeitos do aumento da
massa adiposa (como a osteoartrite, a apneia de sono ou o estigma social) e as que podem ser atribuídas ao
aumento do número de células adiposas, como a diabetes, cancro, doenças
cardiovasculares ou a doença hepática gordurosa não alcoólica. O aumento de gordura corporal
altera a reação do corpo à insulina, o que pode provocar resistência à insulina. O aumento de gordura corporal também cria um estado
pró-inflamatório, e
um estado
pró-trombótico.
Causas
A nível
individual, pensa-se que maior parte dos casos de obesidade se devam a uma
conjugação da ingestão de alimentos
energéticos em
excesso com a ausência de exercício físico. Uma percentagem pequena de casos deve-se principalmente a condições
genéticas, transtornos psiquiátricos ou razões
médicas. Por outro lado, o aumento generalizado da prevalência de obesidade na
sociedade deve-se à facilidade no acesso à dieta, ao aumento da dependência de
transportes automóveis e à mecanização do trabalho.
Falta de nutrientes podem provocar problemas de
saúde
Sintomas como dores de cabeça, fraqueza e cansaço excessivo podem estar sendo causados por uma alimentação desequilibrada. A falta de nutrientes pode ocasionar uma série de problemas no organismo. Veja o que a carência de alguns deles pode causar no corpo humano:
Sintomas como dores de cabeça, fraqueza e cansaço excessivo podem estar sendo causados por uma alimentação desequilibrada. A falta de nutrientes pode ocasionar uma série de problemas no organismo. Veja o que a carência de alguns deles pode causar no corpo humano:
Memória fraca – A falta de inositol e acetil pode estar prejudicando a
memória. As substâncias para ativá-la são encontradas na gema de ovo e na
lecitina de soja.
Cabelos e unhas fracas – Seu corpo pode estar carente de colágeno,
presente no ovo, carnes, peixes e gelatina.
Vontade de comer doce – Pode ser ocasionada por falta de cromo que é
encontrado nas nozes, cereais integrais, espinafre, cenoura, banana e centeio.
Retenção de líquido – Pode estar sendo ocasionada pela falta de cálcio
e água.
Intestino preso – Falta de fibras nas verduras, frutas e cereais
integrais. Também é importante aumentar a ingestão de água
Consequência da má nutrição A má nutrição pode trazer
deficiência psíquica, fisiológica ou anatômica, por isso é sempre bom estar indo
ao médico nutricionista para acompanhar seu ritmo de nutrição. Podemos assim
destacar as principais deficiências que causa a má nutrição.
Avitaminose A avitaminoses ou hipovitaminoses são famílias de
doenças causadas pela falta ou deficiência de vitaminas no organismo.
Geralmente é devida a uma alimentação incompleta, mas podem também surgir na
sequência de outros problemas de saúde. Algumas destas doenças, como o
escorbuto (deficiência de vitamina C), provavelmente a primeira avitaminose
conhecida, podem ser tratadas apenas com suplementos vitamínicos.
Diabetes Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um
aumento anormal de açúcar ou glicose no sangue. A glicose é a principal fonte
de energia do organismo, porém quando em excesso, pode trazer várias
complicações à saúde. Quando não tratada adequadamente, causa doenças como
infarto do coração, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas visuais e
lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações.
Inanição Inanição segundo a medicina, é um estado em que à
pessoa encontra-se extremamente enfraquecida, por falta de alimentos ou por
defeito de assimilação dos mesmos. Também foi usada como método de pena de
morte onde o condenado é deixado, de alguma forma, ao abandono e sem alimentos.
Obesidade Obesidade, uma doença crônica multifatorial, na
qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar
associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade. É
resultado do balanço energético positivo, ou seja, a ingestão alimentar é
superior ao gasto energético.
Fast-Food é um termo em inglês que significa “comida rápida”. São considerados
Fast-Food alimentos preparados num pequeno intervalo de tempo, que ficam
pré-prontos no estoque do estabelecimento.
Na maior
parte das vezes, os alimentos de Fast-Food são desprovidos de nutrientes
básicos para o bom funcionamento do corpo humano, e fartos em gorduras e
açúcares. A atual sociedade, na qual as pessoas têm pouco tempo para realizar
atividades pessoais, inclusive para comer, produz, a cada dia, mais
consumidores deste tipo de alimento, e aumenta as taxas de obesidade e outros
problemas alimentares, como até mesmo a desnutrição.
Muitas
crianças crescem em meio às redes de
Fast-Food, que veem nos pequenos um potencial grupo de consumidores.
Comidas muito saborosas, com muitos elementos como molhos, frituras, queijos e nas sobremesas sorvetes, caldas, chocolates, enfim, uma
enorme lista de ingredientes sedutores que fascinam até mesmo adultos, o que
faz das crianças alvos fáceis de serem persuadidos.
A comida
rápida e de baixo custo dos Fast-Food está cada vez mais incorporada aos
hábitos alimentares do indivíduo pós-moderno, no entanto os perigos envoltos
neste tipo de prática estão gradativamente maiores. Os índices de doenças
coronarianas, obesidade e diabetes na atualidade aumentam a cada ano, chegando
a níveis preocupantes. O sedentarismo, atrelado à mesma falta de tempo para realizar as refeições e outras
atividades desvinculadas do ambiente profissional, é mais um agravante da
situação. A saúde do ser humano contemporâneo está sendo deixada de lado em
virtude do mercado de trabalho cada vez mais exigente e detentor do tempo do
indivíduo.
Além de
estes alimentos serem ricos em gorduras e açúcares, na maioria das vezes os
consumidores comem dirigindo, em frente ao computador ou ao telefone, situações
em que a concentração não está na mastigação, que fica prejudicada, e sendo
está o primeiro estágio da digestão, faz com que esta sim se dê precariamente,
prejudicando toda a absorção dos nutrientes, já poucos neste tipo de alimento,
pelo corpo.
Comer em Fast-Foods também não é expressamente proibido. No entanto, é
necessário que se tenha bom senso ao frequentar tais restaurantes. Ter uma
alimentação balanceada, rica em nutrientes e praticar exercícios físicos mantém
o corpo saudável, e quem é saudável pode dar-se ao luxo de, esporadicamente, ir
a algum estabelecimento de Fast-Food. Isto não deve tornar-se uma rotina, nem
substituir a alimentação básica. Assim como os adultos, as crianças também
podem comer alimentos de Fast-Food, mas em pequenas quantidades e
esporadicamente, isto jamais deve tornar-se parte do cotidiano.
À direita,
uma embalagem de orlistate, o fármaco mais comum no
tratamento de obesidade e, à esquerda, sibutramina um medicamento retirado do mercado devido aos
efeitos secundários a nível cardiovascular.
O principal
tratamento para a obesidade é uma dieta apropriada e exercício
físico. Os
programas dietéticos proporcionam redução de peso a curto prazo, embora manter o peso pretendido
seja difícil, pelo que geralmente essa redução necessita de ser acompanhada por
alterações permanentes no estilo de vida da pessoa, como exercício físico
regular e uma dieta menos calórica. A taxa de sucesso da manutenção a longo
prazo da redução de peso com alterações no estilo de vida é de cerca de 20%.
As alterações na dieta e no estilo de vida são eficazes na limitação do ganho
de peso durante a gravidez e têm impacto positivo na saúde
da mãe e das crianças.
Estão
disponíveis alguns fármacos para o tratamento de obesidade. No entanto, a aprovação
ou não de cada substância pode diferir bastante entre países. Os mais comuns
são o orlistato, a lorcaserina e a associação fentermina/topiramato. A perda de peso com o orlistato é modesta, em média
2,9 kg entre 1 e 4 anos. O
seu uso está associado a taxas elevadas de efeitos adversos gastrointestinais e
têm sido levantadas preocupações acerca dos efeitos negativos nos rins. Os
outros dois fármacos estão disponíveis nos Estados Unidos, mas não na Europa. A
lorcaserina proporciona uma perda de peso média de 3,1 kg superior ao placebo ao longo de um ano. No entanto, pode aumentar
os problemas relacionados com as válvulas
do coração. A associação fenternina/topiramato apresenta alguma eficácia, embora
possa estar associado a problemas no coração. Não existe ainda informação sobre
a forma como estes fármacos afetam complicações a longo prazo da obesidade,
tais como doenças cardiovasculares ou morte. O tratamento mais eficaz para a
obesidade é a cirurgia
bariátrica, ou cirurgia de redução do estômago. O tratamento cirúrgico da
obesidade está associado à perda de peso a longo prazo e à melhoria nas
condições médicas relacionadas. Verificou-se num estudo uma perda de peso entre
14 e 25% ao longo de dez anos, dependendo do tipo de cirurgia, e uma redução de
29% na mortalidade, em comparação com as medidas convencionais para perder
peso. No entanto, ocorrem complicações em 17% dos casos e em 7% é necessária
uma segunda intervenção cirúrgica. Devido ao seu custo e riscos associados,
atualmente procuram-se novos tratamentos eficazes, mas menos invasivos.
Adicionalmente, a alimentação saudável envolve a escolha de alimentos não somente para manter o peso ideal, mas também para garantir uma saúde plena. As dietas são rotinas alimentares que buscam atingir um determinado objetivo, e nem sempre vão ao encontro de conceito de alimentação saudável. Por exemplo, dietas restritivas, como a dieta do Dr. Atinas, não preenchem os critérios de alimentação saudável.
A complementação ou implementação de vitaminas podem ser necessárias para que uma dieta seja realmente saudável, segundo estudos e consensos de especialistas.
A roda dos alimentos é constituída de sete grupos de alimentos com dimensões diferentes, representando a proporção do peso que, cada um deles, deveria ser presente na nossa alimentação diária.
Muitos alimentos são utilizados na prevenção de doenças específicas ou para melhorar aspectos da saúde, sendo considerados alimentos funcionais.
Uma dieta saudável é composta de proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, cálcio e outros minerais, como também rica em vitaminas. É uma dieta variada, possui todos os tipos de alimentos, sem abusos e também sem exclusões. Essa dieta também constitui na variação dos tipos de cereais, de carnes, de verduras, legumes e frutas, alternando as cores dos alimentos. As vitaminas e minerais é que dão as diversas colorações aos alimentos.
Para ter uma alimentação saudável, é importante consumir diferentes tipos de alimentos e nutrientes; e a soja e seus alimentos fonte proporcionam alguns desses nutrientes. A soja é um dos vegetais com maior valor nutritivo devido a sua quantidade de proteínas – nutriente normalmente encontrado em alimentos de origem animal.
A composição do grão da soja pode depender do plantio e conter cerca de 40 a 45% de proteína, 18 a 20% de lipídios, 30 a 34% de carboidratos (glicose, frutose e sacarose, fibras). Além disso, o grão apresenta um ótimo perfil lipídico, com ácidos graxos poli insaturados, o que contribui para a saúde cardiovascular.
A dieta com soja tem sido bastante popular não só pelo seu poder nutricional, mas também pela sua versatilidade de consumo. As bebidas à base de soja podem ser incluídas na alimentação como uma alternativa ao leite de vaca, principalmente para aqueles que possuem alergia ao leite e intolerância a lactose.
O corpo humano (e o dos seres vivos em geral) é formado essencialmente por moléculas em que os elementos principais são o carbono, o oxigénio, o hidrogénio e o nitrogénio. Por essa razão, os nutrientes mais importantes são os que contém esses elementos
e que, por reacções enzimáticas irão fornecer energia e matéria para o funcionamento do organismo:
- Carboidratos ou açúcares e seus polímeros
- Proteínas e aminoácidos
- Lipídios, isto é, todo tipo de gordura
A complementação ou implementação de vitaminas podem ser necessárias para que uma dieta seja realmente saudável, segundo estudos e consensos de especialistas.
A roda dos alimentos é constituída de sete grupos de alimentos com dimensões diferentes, representando a proporção do peso que, cada um deles, deveria ser presente na nossa alimentação diária.
Muitos alimentos são utilizados na prevenção de doenças específicas ou para melhorar aspectos da saúde, sendo considerados alimentos funcionais.
Uma dieta saudável é composta de proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, cálcio e outros minerais, como também rica em vitaminas. É uma dieta variada, possui todos os tipos de alimentos, sem abusos e também sem exclusões. Essa dieta também constitui na variação dos tipos de cereais, de carnes, de verduras, legumes e frutas, alternando as cores dos alimentos. As vitaminas e minerais é que dão as diversas colorações aos alimentos.
Para ter uma alimentação saudável, é importante consumir diferentes tipos de alimentos e nutrientes; e a soja e seus alimentos fonte proporcionam alguns desses nutrientes. A soja é um dos vegetais com maior valor nutritivo devido a sua quantidade de proteínas – nutriente normalmente encontrado em alimentos de origem animal.
A composição do grão da soja pode depender do plantio e conter cerca de 40 a 45% de proteína, 18 a 20% de lipídios, 30 a 34% de carboidratos (glicose, frutose e sacarose, fibras). Além disso, o grão apresenta um ótimo perfil lipídico, com ácidos graxos poli insaturados, o que contribui para a saúde cardiovascular.
A dieta com soja tem sido bastante popular não só pelo seu poder nutricional, mas também pela sua versatilidade de consumo. As bebidas à base de soja podem ser incluídas na alimentação como uma alternativa ao leite de vaca, principalmente para aqueles que possuem alergia ao leite e intolerância a lactose.
Pirâmide antiga alimenta
Em 1992, o
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (o DAEUA), montou o primeiro esquema em forma de
pirâmide. Nele, incentivava-se a ingestão de carboidratos - como massas, pães e
cereais - em vez de gorduras.
Essa
pirâmide dividida em oito grupos que se localizavam entre quatro andares visava
que o principal alimento a ser consumido deveria ser os carboidratos, seguido pelas frutas e hortaliças, em sequência leite e derivados junto com carnes e leguminosas e por fim no topo da pirâmide os alimentos que
deveriam ser raramente ingeridos que eram doces e gorduras.
Sobre a
pirâmide, nos anos 90, chegou-se à conclusão que poderia ser prejudicial à saúde
por vários motivos como declarar a [gordura] totalmente prejudicial o que foi
comprovado que alguns tipos como o azeite de oliva quando consumido em quantidade ideal melhoram a
saúde. Essa primeira pirâmide é muitas vezes confundida com a pirâmide da dieta
mediterrânica apresentada pela primeira vez num congresso científico em Boston
em 1993
Pirâmide nova alimentar
A pirâmide
alimentar é também conhecida como pirâmide funcional, ela é baseada em alimentos
reguladores, ou seja, a dieta dela tem como objetivo a ingestão de vitaminas, sais minerais, fibras, etc. Que melhorem o funcionamento de todo o
organismo.
- A base da pirâmide é formada por controle de peso e exercícios físicos. Um andar a cima alimentos integrais que esbanjam de fibras e óleos vegetais que contenham HDL (High density lipoprotein ) lipoproteína de alta densidade. Subindo mais um andar encontramos vegetais e frutas que também fornecem fibras e vitaminas. No quarto andar achamos oleaginosas e leguminosas que são importantes fontes de vitamina, minerais e proteína, mas em especial nesse andar temos os antioxidantes que previne algumas doenças. Peixes, ovos e aves formam o quinto andar, que é rico em proteínas e o ovo rico em colesterol. No 6 andar perto do topo, está presente o suplemento de cálcio que pode vir de leite e derivados. E por fim no topo os grãos refinados ricos em carboidratos e a carne vermelha que contem gordura saturada.
Nessa
organização podemos perceber que os alimentos foram melhores divididos, na
pirâmide antiga os carboidratos ficavam na base, na nova esse grupo foi
separado em dois e um deles fica na base e outro no topo, isso também ocorre
com as gorduras.
Conclusão
A mal qualidade da alimentação está criando uma
espécie de fome=obesidade. Alimentos com baixo valor nutricional e um alto
índice de gordura que na realidade não tem benefício nenhum nutricional há não
seja acumulo de gordura corporal, por combinação de alimentos que cria um alto
índice glicêmico.
O maior vilão da população mundial e brasileira
não se fecha só em alimentação gordurosa, mais em uma alta dieta que por
ventura o indevido percebe um aumento no peso e inicia uma dieta indevida, mal
distribuída e principalmente sem um profissional adequado.
Uma dieta saudável deve ser sempre
incentivada já na infância, evitando-se que crianças apresentem peso acima do
normal. A dieta deve estar incluída em princípios gerais devida saudável, na
qual se incluem atividade física, o lazer, os relacionamentos afetivos
adequados e uma estrutura familiar organizada.No paciente que apresentava obesidade e obteve sucesso na perda de peso, o tratamento de manutenção deve incluir a permanência da atividade física e de uma alimentação saudável a longo prazo.
Esses aspectos somente serão alcançados se estiverem acompanhados de uma mudança geral no estilo de vida do paciente.
O tratamento da obesidade envolve necessariamente a reeducação alimentar, o aumento da atividade física e, eventualmente, o uso de algumas medicações auxiliares.
Dependendo da situação de cada paciente, pode estar indicado o tratamento comportamental envolvendo o psiquiatra e também o psicólogo. Nos casos de obesidade secundária a outras doenças, o tratamento deve inicialmente ser dirigido para a causa do distúrbio.
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