terça-feira, 19 de abril de 2016

FOME = OBESIDADE

Fome  
(do latim faminem) é o nome que se dá à sensação fisiológica pelo qual o corpo percebe que necessita de alimento para manter suas atividades inerentes à vida. o termo comumente é usado mais amplamente para referir a casos de má-nutrição ou privação de comida entre as populações, normalmente devido a pobreza, conflitos políticos ou instabilidade, ou condições agrícolas adversas, em casos crônicos, pode levar a um mal desenvolvimento e funcionamento do organismo, uma pessoa com fome está faminta.
A carência de alimentos no organismo por períodos prolongados, causando sensações de desconforto e dor, significa fome.
(Essa sensação é devido à falta de energia que o organismo precisa para continuar com suas atividades vitais. Quando há um período muito prolongado sem alimentos, essa sensação pode se agravar causando mal-estar, dor no estômago, fraqueza e chegar a um óbito.)


Obesidade
 É uma condição médica na qual se verifica acumulação de tecido adiposo em excesso ao ponto de poder ter impacto negativo na saúde, o que leva à redução da esperança de vida e/ou aumento dos problemas de saúde
   
Uma pessoa é considerada obesa quando o seu índice de massa corporal (imc) é superior a 30 kg/m2. Este valor é obtido dividindo o peso da pessoa pelo quadrado da sua altura.
a obesidade aumenta a probabilidade da ocorrência de várias doenças, em particular de doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, apneia de sono, alguns tipos de cancro e osteoartrite. a causa mais comum de obesidade é uma combinação de uma dieta hiper energética, falta de exercício físico e susceptibilidade genética, embora alguns casos sejam causados principalmente por genes, transtornos endócrinos, medicamentos ou transtornos mentais. As evidências que apoiem a perspetiva de que algumas pessoas obesas comem pouco mas ganham peso devido a um metabolismo lento são limitadas. No geral, as pessoas obesas consomem mais energia do que as restantes devido às necessidades energéticas para sustentar a maior massa corporal.
Ao longo de grande parte da História, a humanidade lutou continuamente contra a escassez de alimentos, pelo que a obesidade foi considerada em vários períodos um sinal de prosperidade e riqueza.  Muitas culturas viam a obesidade enquanto resultado de defeitos de caráter. Na comédia grega, o obesus era um glutão e uma personagem ridicularizada. Durante a época paleocristã, a gula era vista como um sete pecados capitais.
A obesidade foi particularmente comum entre as elites europeias durante a Idade Média e o Renascimento e nas civilizações do oriente asiático, Durante a revolução industrial constatou-se que o poder económico e militar dos países está intimamente relacionado com a força e o tamanho do corpo dos seus trabalhadores e soldados. O crescimento do IMC médio entre a população, desde o que hoje se considera um peso inferior ao normal até ao que agora se considera peso normal, contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento das sociedades industrializadas. Ao longo de todo o século XIX, a média de altura e de peso entre a população do mundo ocidental aumentou de forma significativa. No século XX, à medida que a população ia atingindo o seu potencial genético em termos de altura, o peso começou a aumentar de forma superior à altura, tendo como consequência o aumento da prevalência de obesidade. No pós-guerra, o aumento de prosperidade nos países desenvolvidos fez com que a taxa de mortalidade infantil diminuísse. No entanto, à medida que o índice de massa corporal aumentou, as doenças renais e cardiovasculares foram-se tornando cada vez mais comuns.
Na cultura ocidental contemporânea, o excesso de peso é muitas vezes visto como pouco atrativo e a obesidade está associada a diversos estereótipos negativos. Em qualquer idade, as pessoas obesas enfrentam estigma social e podem ser alvo de bullying, preconceito e discriminação No entanto, em diversas regiões africanas a obesidade ainda é vista como sinal de riqueza e bem-estar, situação que se tornou ainda mais comum desde o início da epidemia de VIH


Estilo de vida sedentário

Ver também: Sedentarismo
O estilo de vida sedentário desempenha um papel significativo na obesidade. A OMS refere que entre a população mundial se verifica um declínio das atividades recreativas ativas e que, atualmente, cerca de 30% da população mundial não realiza exercício físico suficiente Isto deve-se à tendência de evolução para condições de trabalho que exigem cada vez menos esforço físico, ao aumento da utilização de transportes mecanizados e à maior prevalência de tecnologia residencial No caso das crianças, o declínio na quantidade de atividade física deve-se também à diminuição na quantidade de percursos feitos a pé e à inexistência de educação física
Tanto em adultos como em crianças, existe uma correlação entre o tempo passado em frente à televisão e o risco de obesidade. Um estudo de revisão constatou que 63 entre 73 estudos (86%) demonstraram existir um aumento da taxa de obesos em função do aumento da exposição aos média, no qual a taxa aumenta de forma proporcional ao tempo de visualização.

Fármacos

Alguns medicamentos podem provocar aumento de peso ou alterações na composição do corpo, como a insulina, sulfonilureias, tiazolidinedionas, antipsicóticos atípicos, antidepressivos, glicocorticoides, alguns anticonvulsivos (fenitoína e valproato), pizotifeno e algumas formas de contraceção hormonal.
Mecanismos fisiopatológicos envolvidos no desenvolvimento e manutenção da obesidade. Existem diversos mecanismos que participam na regulação do apetite e na ingestão de comida, no padrão de armazenagem do tecido adiposo e no desenvolvimento de resistência à insulina. Desde a descoberta da leptina, foram estudados diversos outros mediadores, como a grelina, insulina, orexina, colecistocinina ou a adiponectina. As adipocinas são mediadores produzidos pelo tecido adiposo e pensa-se que a sua acção modifique diversas doenças relacionadas com a obesidade.
A leptina e a grelina são complementares ao nível da regulação do apetite. A grelina produzida pelo estômago regula o apetite a curto prazo, fazendo com que a pessoa sinta fome quando o estômago está vazio e indicando o momento em que o estômago está cheio. A leptina é produzida pelo tecido adiposo para sinalizar as reservas de gordura no corpo e mediar a regulação do apetite a longo prazo; isto é, comer mais quando as reservas são poucas, e pouco quando as reservas são muitas. Embora a administração de leptina possa ser eficaz num pequeno subgrupo de indivíduos obesos com deficiência de leptina, pensa-se que a maior parte seja resistente à leptina, apresentando inclusive níveis elevados da hormona, o que explica a ineficácia da administração de leptina para suprimir o apetite em grande parte da população.
Representação gráfica de uma molécula de leptina.
Embora a leptina e a relina sejam produzidas perifericamente, regulam o apetite através de ações no sistema nervoso central. As diversas hormonas reguladoras do apetite atuam no hipotálamo, uma região do cérebro onde está concentrada a regulação da ingestão de alimentos e a gestão de energia. Existem diversos circuitos no hipotálamo que contribuem para a sua função reguladora do apetite, dos quais o sistema das melanocortinas é aquele que é melhor compreendido. O circuito tem início no núcleo arqueado, uma região do hipotálamo com ligações ao hipotálamo lateral e ao hipotálamo ventromedial, os centros responsáveis pela alimentação e sacieção, respetivamente.
O núcleo arqueado contém dois grupos distintos de neurónios. O primeiro grupo coexpressa o neuropeptídeo Y (NPY) e o peptídeo Agouti (AgRP), ao mesmo tempo que estimula o hipotálamo lateral e inibe o hipotálamo ventromedial. O segundo grupo coexpressa pró-opiomelanocortina (POMC) e transcrito regulado por cocaína (CART), estimula o hipotálamo ventromedial e inibe o hipotálamo lateral. Desta forma, os neurónios NPY/AgRP estimulam a alimentação e inibem a saciação, enquanto que os neurónios POMC/CART estimulam a saciação e inibem a alimentação. Ambos os grupos do núcleo arqueado são regulados em parte pela leptina. A leptina inibe o grupo NPY/AgRP e estimula o grupo POMC/CART. Assim, a presença de uma deficiência na sinalização de leptina, causada tanto por insuficiência de leptina como por resistência à leptina, provoca sobrealimentação e pode ser responsável por algumas das formas genéticas e adquiridas de obesidade.

Efeitos na saúde

o excesso de massa corporal está associado a várias doenças, em particular doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, apneia do sono, alguns tipos de cancro, osteoartrite e asma em consequência destes factores, determina-se que a obesidade contribui para a diminuição da esperança de vida.

 Mortalidade

Risco relativo de morte após dez anos para homens (à esquerda) e mulheres (à direita) de raça caucasiana e não fumadores nos estados unidos em função do imc.
A obesidade é uma das principais causas de morte evitáveis em todo o mundo.  Em cada ano, morrem 3,4 milhões de adultos em consequência da obesidade ou do sobrepeso. A doença está também na origem de 44% dos casos de diabetes, 23% dos casos de doença arterial coronariana e entre 7 e 41% de determinados tipos de cancro. Na europa, 7,7% das mortes (cerca de um milhão de pessoas) são atribuídas ao excesso de peso.  Em média, a obesidade reduz a esperança de vida entre seis a sete anos. Um imc entre 30 e 35 kg/m2 reduz a esperança de vida entre dois e quatro anos, enquanto que a obesidade grave (imc > 40 kg/m2) reduz a esperança de vida em dez anos.
O risco de mortalidade é menor no intervalo de imc de 20-25 kg/m2 em não fumadores, e 24–27 kg/m2 em fumadores. Existe uma associação entre valores de imc superiores a 32 kg/m2 e a duplicação da taxa de mortalidade entre mulheres, ao longo de um período de 16 anos.


Comorbilidades

A obesidade aumenta o risco de diversas complicações físicas e psicológicas. estas comorbidades observam-se frequentemente integradas numa condição denominada síndrome metabólica,[1] uma conjugação de transtornos clínicos que engloba: diabetes mellitus tipo 2, pressão arterial elevada, colesterol elevado e níveis elevados de triglicerídeos. As complicações podem ser causadas diretamente pela obesidade ou de forma indireta, através de mecanismos com causas em comum, como por exemplo uma dieta desequilibrada ou um estilo de vida sedentário. A intensidade da relação entre a obesidade e condições específicas é variável. Uma das mais fortes é a ligação com a diabetes do tipo 2. O excesso de gordura corporal está na origem de 64% dos casos de diabetes em homens e 77% dos casos em mulheres.
as consequências da obesidade a nível da saúde podem ser classificadas em duas categorias genéricas: as que podem ser atribuídas aos efeitos do aumento da massa adiposa (como a osteoartrite, a apneia de sono ou o estigma social) e as que podem ser atribuídas ao aumento do número de células adiposas, como a diabetes, cancro, doenças cardiovasculares ou a doença hepática gordurosa não alcoólica. O aumento de gordura corporal altera a reação do corpo à insulina, o que pode provocar resistência à insulina. O aumento de gordura corporal também cria um estado pró-inflamatório, e um estado pró-trombótico.

Causas

A nível individual, pensa-se que maior parte dos casos de obesidade se devam a uma conjugação da ingestão de alimentos energéticos em excesso com a ausência de exercício físico. Uma percentagem pequena de casos deve-se principalmente a condições genéticas, transtornos psiquiátricos ou razões médicas. Por outro lado, o aumento generalizado da prevalência de obesidade na sociedade deve-se à facilidade no acesso à dieta, ao aumento da dependência de transportes automóveis e à mecanização do trabalho.


Falta de nutrientes podem provocar problemas de saúde

Sintomas como dores de cabeça, fraqueza e cansaço excessivo podem estar sendo causados por uma alimentação desequilibrada. A falta de nutrientes pode ocasionar uma série de problemas no organismo. Veja o que a carência de alguns deles pode causar no corpo humano:

Memória fraca – A falta de inositol e acetil pode estar prejudicando a memória. As substâncias para ativá-la são encontradas na gema de ovo e na lecitina de soja.

Cabelos e unhas fracas – Seu corpo pode estar carente de colágeno, presente no ovo, carnes, peixes e gelatina.

Vontade de comer doce – Pode ser ocasionada por falta de cromo que é encontrado nas nozes, cereais integrais, espinafre, cenoura, banana e centeio.

Retenção de líquido – Pode estar sendo ocasionada pela falta de cálcio e água.

Intestino preso – Falta de fibras nas verduras, frutas e cereais integrais. Também é importante aumentar a ingestão de água
Consequência da má nutrição A má nutrição pode trazer deficiência psíquica, fisiológica ou anatômica, por isso é sempre bom estar indo ao médico nutricionista para acompanhar seu ritmo de nutrição. Podemos assim destacar as principais deficiências que causa a má nutrição.

Avitaminose A avitaminoses ou hipovitaminoses são famílias de doenças causadas pela falta ou deficiência de vitaminas no organismo. Geralmente é devida a uma alimentação incompleta, mas podem também surgir na sequência de outros problemas de saúde. Algumas destas doenças, como o escorbuto (deficiência de vitamina C), provavelmente a primeira avitaminose conhecida, podem ser tratadas apenas com suplementos vitamínicos.

Diabetes Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal de açúcar ou glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo, porém quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde. Quando não tratada adequadamente, causa doenças como infarto do coração, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas visuais e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações.

Inanição Inanição segundo a medicina, é um estado em que à pessoa encontra-se extremamente enfraquecida, por falta de alimentos ou por defeito de assimilação dos mesmos. Também foi usada como método de pena de morte onde o condenado é deixado, de alguma forma, ao abandono e sem alimentos.
Obesidade Obesidade, uma doença crônica multifatorial, na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade. É resultado do balanço energético positivo, ou seja, a ingestão alimentar é superior ao gasto energético.
Fast-Food é um termo em inglês que significa “comida rápida”. São considerados Fast-Food alimentos preparados num pequeno intervalo de tempo, que ficam pré-prontos no estoque do estabelecimento.
Na maior parte das vezes, os alimentos de Fast-Food são desprovidos de nutrientes básicos para o bom funcionamento do corpo humano, e fartos em gorduras e açúcares. A atual sociedade, na qual as pessoas têm pouco tempo para realizar atividades pessoais, inclusive para comer, produz, a cada dia, mais consumidores deste tipo de alimento, e aumenta as taxas de obesidade e outros problemas alimentares, como até mesmo a desnutrição.
Muitas crianças crescem em meio às redes de Fast-Food, que veem nos pequenos um potencial grupo de consumidores. Comidas muito saborosas, com muitos elementos como molhos, frituras, queijos e nas sobremesas sorvetes, caldas, chocolates, enfim, uma enorme lista de ingredientes sedutores que fascinam até mesmo adultos, o que faz das crianças alvos fáceis de serem persuadidos.
A comida rápida e de baixo custo dos Fast-Food está cada vez mais incorporada aos hábitos alimentares do indivíduo pós-moderno, no entanto os perigos envoltos neste tipo de prática estão gradativamente maiores. Os índices de doenças coronarianas, obesidade e diabetes na atualidade aumentam a cada ano, chegando a níveis preocupantes. O sedentarismo, atrelado à mesma falta de tempo para realizar as refeições e outras atividades desvinculadas do ambiente profissional, é mais um agravante da situação. A saúde do ser humano contemporâneo está sendo deixada de lado em virtude do mercado de trabalho cada vez mais exigente e detentor do tempo do indivíduo.
Além de estes alimentos serem ricos em gorduras e açúcares, na maioria das vezes os consumidores comem dirigindo, em frente ao computador ou ao telefone, situações em que a concentração não está na mastigação, que fica prejudicada, e sendo está o primeiro estágio da digestão, faz com que esta sim se dê precariamente, prejudicando toda a absorção dos nutrientes, já poucos neste tipo de alimento, pelo corpo.
Comer em Fast-Foods também não é expressamente proibido. No entanto, é necessário que se tenha bom senso ao frequentar tais restaurantes. Ter uma alimentação balanceada, rica em nutrientes e praticar exercícios físicos mantém o corpo saudável, e quem é saudável pode dar-se ao luxo de, esporadicamente, ir a algum estabelecimento de Fast-Food. Isto não deve tornar-se uma rotina, nem substituir a alimentação básica. Assim como os adultos, as crianças também podem comer alimentos de Fast-Food, mas em pequenas quantidades e esporadicamente, isto jamais deve tornar-se parte do cotidiano.


 


À direita, uma embalagem de orlistate, o fármaco mais comum no tratamento de obesidade e, à esquerda, sibutramina um medicamento retirado do mercado devido aos efeitos secundários a nível cardiovascular.
O principal tratamento para a obesidade é uma dieta apropriada e exercício físico. Os programas dietéticos proporcionam redução de peso a curto prazo, embora manter o peso pretendido seja difícil, pelo que geralmente essa redução necessita de ser acompanhada por alterações permanentes no estilo de vida da pessoa, como exercício físico regular e uma dieta menos calórica. A taxa de sucesso da manutenção a longo prazo da redução de peso com alterações no estilo de vida é de cerca de 20%. As alterações na dieta e no estilo de vida são eficazes na limitação do ganho de peso durante a gravidez e têm impacto positivo na saúde da mãe e das crianças.
Estão disponíveis alguns fármacos para o tratamento de obesidade. No entanto, a aprovação ou não de cada substância pode diferir bastante entre países. Os mais comuns são o orlistato, a lorcaserina e a associação fentermina/topiramato. A perda de peso com o orlistato é modesta, em média 2,9 kg entre 1 e 4 anos.  O seu uso está associado a taxas elevadas de efeitos adversos gastrointestinais e têm sido levantadas preocupações acerca dos efeitos negativos nos rins. Os outros dois fármacos estão disponíveis nos Estados Unidos, mas não na Europa. A lorcaserina proporciona uma perda de peso média de 3,1 kg superior ao placebo ao longo de um ano. No entanto, pode aumentar os problemas relacionados com as válvulas do coração. A associação fenternina/topiramato apresenta alguma eficácia, embora possa estar associado a problemas no coração. Não existe ainda informação sobre a forma como estes fármacos afetam complicações a longo prazo da obesidade, tais como doenças cardiovasculares ou morte. O tratamento mais eficaz para a obesidade é a cirurgia bariátrica, ou cirurgia de redução do estômago. O tratamento cirúrgico da obesidade está associado à perda de peso a longo prazo e à melhoria nas condições médicas relacionadas. Verificou-se num estudo uma perda de peso entre 14 e 25% ao longo de dez anos, dependendo do tipo de cirurgia, e uma redução de 29% na mortalidade, em comparação com as medidas convencionais para perder peso. No entanto, ocorrem complicações em 17% dos casos e em 7% é necessária uma segunda intervenção cirúrgica. Devido ao seu custo e riscos associados, atualmente procuram-se novos tratamentos eficazes, mas menos invasivos.

A alimentação saudável é a alimentação ou nutrição na qual deve-se comer bem é de forma equilibrada para que os adultos mantenham o peso ideal e as crianças se desenvolvam bem física e intelectualmente, dependendo do hábito alimentar.
Adicionalmente, a alimentação saudável envolve a escolha de alimentos não somente para manter o peso ideal, mas também para garantir uma saúde plena. As dietas são rotinas alimentares que buscam atingir um determinado objetivo, e nem sempre vão ao encontro de conceito de alimentação saudável. Por exemplo, dietas restritivas, como a dieta do Dr. Atinas, não preenchem os critérios de alimentação saudável.
A complementação ou implementação de vitaminas podem ser necessárias para que uma dieta seja realmente saudável, segundo estudos e consensos de especialistas.
A roda dos alimentos é constituída de sete grupos de alimentos com dimensões diferentes, representando a proporção do peso que, cada um deles, deveria ser presente na nossa alimentação diária.
Muitos alimentos são utilizados na prevenção de doenças específicas ou para melhorar aspectos da saúde, sendo considerados alimentos funcionais.
Uma dieta saudável é composta de proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, cálcio e outros minerais, como também rica em vitaminas. É uma dieta variada, possui todos os tipos de alimentos, sem abusos e também sem exclusões. Essa dieta também constitui na variação dos tipos de cereais, de carnes, de verduras, legumes e frutas, alternando as cores dos alimentos. As vitaminas e minerais é que dão as diversas colorações aos alimentos.
Para ter uma alimentação saudável, é importante consumir diferentes tipos de alimentos e nutrientes; e a soja e seus alimentos fonte proporcionam alguns desses nutrientes. A soja é um dos vegetais com maior valor nutritivo devido a sua quantidade de proteínas – nutriente normalmente encontrado em alimentos de origem animal.
A composição do grão da soja pode depender do plantio e conter cerca de 40 a 45% de proteína, 18 a 20% de lipídios, 30 a 34% de carboidratos (glicose, frutose e sacarose, fibras). Além disso, o grão apresenta um ótimo perfil lipídico, com ácidos graxos poli insaturados, o que contribui para a saúde cardiovascular.
A dieta com soja tem sido bastante popular não só pelo seu poder nutricional, mas também pela sua versatilidade de consumo. As bebidas à base de soja podem ser incluídas na alimentação como uma alternativa ao leite de vaca, principalmente para aqueles que possuem alergia ao leite e intolerância a lactose.
O corpo humano (e o dos seres vivos em geral) é formado essencialmente por moléculas em que os elementos principais são o carbono, o oxigénio, o hidrogénio e o nitrogénio. Por essa razão, os nutrientes mais importantes são os que contém esses elementos e que, por reacções enzimáticas irão fornecer energia e matéria para o funcionamento do organismo:
Adicionalmente, a alimentação saudável envolve a escolha de alimentos não somente para manter o peso ideal, mas também para garantir uma saúde plena. As dietas são rotinas alimentares que buscam atingir um determinado objetivo, e nem sempre vão ao encontro de conceito de alimentação saudável. Por exemplo, dietas restritivas, como a dieta do Dr. Atinas, não preenchem os critérios de alimentação saudável.
A complementação ou implementação de vitaminas podem ser necessárias para que uma dieta seja realmente saudável, segundo estudos e consensos de especialistas.
A roda dos alimentos é constituída de sete grupos de alimentos com dimensões diferentes, representando a proporção do peso que, cada um deles, deveria ser presente na nossa alimentação diária.
Muitos alimentos são utilizados na prevenção de doenças específicas ou para melhorar aspectos da saúde, sendo considerados alimentos funcionais.
Uma dieta saudável é composta de proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, cálcio e outros minerais, como também rica em vitaminas. É uma dieta variada, possui todos os tipos de alimentos, sem abusos e também sem exclusões. Essa dieta também constitui na variação dos tipos de cereais, de carnes, de verduras, legumes e frutas, alternando as cores dos alimentos. As vitaminas e minerais é que dão as diversas colorações aos alimentos.
Para ter uma alimentação saudável, é importante consumir diferentes tipos de alimentos e nutrientes; e a soja e seus alimentos fonte proporcionam alguns desses nutrientes. A soja é um dos vegetais com maior valor nutritivo devido a sua quantidade de proteínas – nutriente normalmente encontrado em alimentos de origem animal.
A composição do grão da soja pode depender do plantio e conter cerca de 40 a 45% de proteína, 18 a 20% de lipídios, 30 a 34% de carboidratos (glicose, frutose e sacarose, fibras). Além disso, o grão apresenta um ótimo perfil lipídico, com ácidos graxos poli insaturados, o que contribui para a saúde cardiovascular.
A dieta com soja tem sido bastante popular não só pelo seu poder nutricional, mas também pela sua versatilidade de consumo. As bebidas à base de soja podem ser incluídas na alimentação como uma alternativa ao leite de vaca, principalmente para aqueles que possuem alergia ao leite e intolerância a lactose.

Pirâmide antiga alimenta

Em 1992, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (o DAEUA), montou o primeiro esquema em forma de pirâmide. Nele, incentivava-se a ingestão de carboidratos - como massas, pães e cereais - em vez de gorduras.
Essa pirâmide dividida em oito grupos que se localizavam entre quatro andares visava que o principal alimento a ser consumido deveria ser os carboidratos, seguido pelas frutas e hortaliças, em sequência leite e derivados junto com carnes e leguminosas e por fim no topo da pirâmide os alimentos que deveriam ser raramente ingeridos que eram doces e gorduras.
Sobre a pirâmide, nos anos 90, chegou-se à conclusão que poderia ser prejudicial à saúde por vários motivos como declarar a [gordura] totalmente prejudicial o que foi comprovado que alguns tipos como o azeite de oliva quando consumido em quantidade ideal melhoram a saúde. Essa primeira pirâmide é muitas vezes confundida com a pirâmide da dieta mediterrânica apresentada pela primeira vez num congresso científico em Boston em 1993


 Pirâmide nova alimentar

A pirâmide alimentar é também conhecida como pirâmide funcional, ela é baseada em alimentos reguladores, ou seja, a dieta dela tem como objetivo a ingestão de vitaminas, sais minerais, fibras, etc. Que melhorem o funcionamento de todo o organismo.
  • A base da pirâmide é formada por controle de peso e exercícios físicos. Um andar a cima alimentos integrais que esbanjam de fibras e óleos vegetais que contenham HDL (High density lipoprotein ) lipoproteína de alta densidade. Subindo mais um andar encontramos vegetais e frutas que também fornecem fibras e vitaminas. No quarto andar achamos oleaginosas e leguminosas que são importantes fontes de vitamina, minerais e proteína, mas em especial nesse andar temos os antioxidantes que previne algumas doenças. Peixes, ovos e aves formam o quinto andar, que é rico em proteínas e o ovo rico em colesterol. No 6 andar perto do topo, está presente o suplemento de cálcio que pode vir de leite e derivados. E por fim no topo os grãos refinados ricos em carboidratos e a carne vermelha que contem gordura saturada.
Nessa organização podemos perceber que os alimentos foram melhores divididos, na pirâmide antiga os carboidratos ficavam na base, na nova esse grupo foi separado em dois e um deles fica na base e outro no topo, isso também ocorre com as gorduras.


Conclusão

A mal qualidade da alimentação está criando uma espécie de fome=obesidade. Alimentos com baixo valor nutricional e um alto índice de gordura que na realidade não tem benefício nenhum nutricional há não seja acumulo de gordura corporal, por combinação de alimentos que cria um alto índice glicêmico.
O maior vilão da população mundial e brasileira não se fecha só em alimentação gordurosa, mais em uma alta dieta que por ventura o indevido percebe um aumento no peso e inicia uma dieta indevida, mal distribuída e principalmente sem um profissional adequado.
Uma dieta saudável deve ser sempre incentivada já na infância, evitando-se que crianças apresentem peso acima do normal. A dieta deve estar incluída em princípios gerais devida saudável, na qual se incluem atividade física, o lazer, os relacionamentos afetivos adequados e uma estrutura familiar organizada.
No paciente que apresentava obesidade e obteve sucesso na perda de peso, o tratamento de manutenção deve incluir a permanência da atividade física e de uma alimentação saudável a longo prazo.
Esses aspectos somente serão alcançados se estiverem acompanhados de uma mudança geral no estilo de vida do paciente.
O tratamento da obesidade envolve necessariamente a reeducação alimentar, o aumento da atividade física e, eventualmente, o uso de algumas medicações auxiliares.
Dependendo da situação de cada paciente, pode estar indicado o tratamento comportamental envolvendo o psiquiatra e também o psicólogo. Nos casos de obesidade secundária a outras doenças, o tratamento deve inicialmente ser dirigido para a causa do distúrbio.




















Referencias
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